Desde algum tempo vejo no facebook anúncios e chamadas para o "dia E", evento da Enfermagem marcado para o dia 14 de Março do corrente ano que ocorrerá em São Paulo no vão do Masp. Os organizadores almejam levar grande multidão para a rua, ou melhor, para a Avenida Paulista naquele dia, com o intuito de reivindicar dos governantes melhores condições de trabalho para a classe, inclusos a aprovação dos Projetos de Leis - PLs que tramitam no Congresso Nacional.
Toleramos há quase 14 anos a promessa das 30hs, proposta no PL 2295/2000, e há quase 5 anos, o PL 4924/09, que estabelece o piso salarial para a categoria. Aquele, pronto para ser votado, este, parado, depois de tramitar por algumas comissões. Com todo o afloramento de expectativas que estes projetos especialmente despertaram nos profissionais de Enfermagem ao longo desses anos em todos os rincões do país, são notadamente tímidos os movimentos pela aprovação dos PLs, levando em consideração a magnitude do contingente de profissionais que beira os 1,8 milhões.
Muitas esperanças foram alimentadas, muitos já desanimaram, dada a demora na aprovação, devido ao desinteresse do governo que nos enxerga como uma categoria de extraordinária expressão numérica, pouca representatividade política e sobremaneira acuada para mobilizar-se; portanto, fraca politicamente. Em ano eleitoral, fico aqui pensando com os meus botões, como seria extraordinário se ao invés de expectantes, por todos os estados da federação fizéssemos o mesmo que os profissionais de São Paulo! A hora é agora, já toleramos além do limite! Para o bem da Enfermagem brasileira e consequentemente para o bem da sociedade, dado o benefício que o projeto representa para todos, devemos nos interessar mais pelos projetos supramencionados e nos organizarmos melhor. Que reflitamos nisso!
Estamos realmente cansados de aguardar a atitude positiva dos entes políticos em relação a aprovação dos projetos que tramitam no Congresso Nacional que são fundamentais para garantir a dignidade e a Saúde dos trabalhadores de Enfermagem em todo território nacional. Somos uma das principais forças de trabalho organizado no País, como muito bem mencionado. Temos o poder nas mãos de fazer as mudanças necessárias. Mas precisamos ter rumo e eleger representantes para defender nossos interesses coletivos.
ResponderExcluirDIANTE DA QUESTÃO, ME PONHO A ENXERGAR NUMA VISÃO MAIS AMPLA; HOJE O PRÓPRIO ESTADO É O MAIOR AQUISITOR DE MÃO DE OBRA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA, TODAVIA OS MENORES SALARIOS ESTAO JUSTAMENTE NOS MUNICÍPIOS, ONDE ESTES PROFISSIONAIS SÃO ESMAGADOS PELA GOVERNANÇA E UMA POLÍTICA DE DESCREDITO. HÁ PROCESSOS SELETIVOS DIVERSOS, CONTRATOS VERGONHOSOS ENTRE AQUELES QUE ALMEJAM O "ESTATUS" DE ENFERMEIRO (A), SENDO ESTE VÍNCULOS O "CABRESTO" PERFEITO PARA TAIS OMISSÕES POR PARTE DE MUITOS PROFISSIONAIS. HOJE SABEMOS QUE DE NADA ADIANTA TER UM CURRICULO ACEITÁVEL, SE NÃO TIVER QUÉM INDIQUE (Q.I). CONCURSOS PÚBLICOS QUE ACONTECEM A CADA SÉCULO E INEGAVELMENTE COMO SE OS MUNICÍPIOS NÃO CRESCECEM. CONTRATOS, CABRESTOS, ALÉM DO PÉSSIMO SALARIO E DE HORRENDAS CONDIÇÕES DE TRABALHO. ENTÃO PERGUNTO COMO IR PARA RUA? COMO PROCURAR DIREITOS? MELHORIAS? IDEAIS? A ENFERMAGEM PRECISA PRIMEIRO SE LIBERTAR DA IGNORANCIA E AÍ SIM IR PARA A RUA PROCURAR SEUS DIREITOS. 30 HORAS JÁ! CAPACITAÇÃO JÁ! RESPEITO AGORA!
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